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A Inteligência Artificial Está Nos Representando ou Nos Reduzindo?

O que 2025 está revelando sobre gênero e algoritmos

Você confiaria em uma tecnologia que toma decisões por você… mas nem te enxerga de verdade?

Pois é. Em 2025, a Inteligência Artificial está mais presente do que nunca no nosso dia a dia — desde sugestões de conteúdo nas redes sociais até assistentes virtuais, avatares e ferramentas que criam imagens e textos em segundos. Mas, em meio a tanta inovação, uma pergunta importante surge: essa tecnologia está refletindo quem somos ou reforçando estereótipos que queremos deixar para trás?


👀 O que os dados mostram?


Estudos recentes mostram que muitos algoritmos ainda carregam viés de gênero. Sabe o que isso significa? Que quando você pede para uma IA gerar a imagem de uma “pessoa de sucesso”, ela tende a mostrar homens brancos, de terno. E se o pedido for por uma “secretária” ou “professora”, aparecem mulheres em poses sexualizadas ou caricatas.


Um estudo da Universidade de Stanford, publicado em janeiro de 2025, mostrou que ferramentas de geração de imagem, como o Stable Diffusion, associam profissões de liderança a homens, enquanto reservam às mulheres cargos de apoio ou funções ligadas ao cuidado.


E o problema não é só visual. Como explica a pesquisadora brasileira Luiza Tomé, da FGV:

“Quando a tecnologia invisibiliza ou distorce a figura feminina, ela reforça desigualdades e limita oportunidades.”

🌟 O que podemos fazer para mudar isso?


A boa notícia é que não estamos de mãos atadas. Existe sim um caminho para tornar a IA mais justa, mais diversa e mais feminina — e ele começa com a gente.


Vamos aos passos:


🔍 Falar sobre isso: Quando a gente se informa, questiona e compartilha, ajudamos a pressionar por mudanças reais.


💻 Estar onde as decisões são tomadas: Quanto mais mulheres envolvidas na criação dessas tecnologias, mais chances temos de construir soluções que nos incluam de verdade.


🛠️ Criar com propósito: Projetos como o Mulheres AIativas existem para mostrar que a IA pode (e deve!) ser usada com empatia, cuidado e representatividade — por nós e para nós.


A inteligência artificial é só uma ferramenta. Mas como ela nos vê — e nos trata — depende de quem está por trás dela.


Está na hora de ensinar esses algoritmos a refletirem a nossa potência, e não apenas padrões do passado.

✨ E você, está pronta para ocupar esse espaço com a gente?



 
 
 

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